quarta-feira, 26 de maio de 2010

Poço da Morte

Este mês é tempo da tradicional Feira de Maio realizada na capital do distrito.
Como é habito lá fomos dar uma vista de olhos começando pelas tendas onde se podia comprar tudo e mais alguma coisa, desde a pulseira de pano até a mobiliário ou cadeirões ortopédicos.
De seguida temos as também tradicionais barracas dos comes e bebes, onde não pudemos deixar de passar sem comprar uma fartura, e de seguida a parte dos divertimentos. Local que já não tem muito a ver com o que era antigamente, pois a procura vai para os aparelhos onde se dá um infindável número de cambalhotas e sacudidelas onde a subida de adrenalina se confunde com a cueca molhada, e ao lado encontramos praticamente às moscas os divertimentos tradicionais como o carrossel ou o poço da morte, pois foi este último que me despertou a atenção e foi o único a que me decidi ir. provavelmente seria o mesmo onde cheguei a ir na minha infância e juventude, mesmo o artista principal deveria ser o mesmo devido à sua avançada idade. E esta ida ao Poço da Morte mexeu comigo, pois acho que é um espectáculo que deveria ser acarinhado e apoiado, pois ao contrário dos video jogos ou os tais aparelhos das cambalhotas em que já uma vez se viu num filme que aquilo até pode correr mal, ali vê-se um espectáculo em que o artista arrisca mesmo a sua vida e a adrenalina que sentimos tem mesmo a ver com o risco real que está a acontecer e não um qualquer risco virtual. E leva-me a tentar pensar nos sentimentos que vão na cabeça daquele Homem que precisa de ser ajudado para subir para a mota e para a por em andamento, mas que no evoluir do espectáculo vê-se ainda a sua habilidade e sensibilidade para executar as manobras e nota-se que está a fazer aquilo que mais gosta na vida, mas que ao parar e depois do ajudarem a apear-se, deverá pensar o que é que lhe resta senão fazer aquilo até ao ultímo momento, pois concerteza que o país que ele orgulhosamente exibe a bandeira sobre a face durante o seu espectáculo, não lhe prestárá nenhum apoio para que termine os seus dias dignamente, preferindo dar milhões para que sejam feitos filmes e peças que ninguém entende quando são exibididos ou a apoiar desportistas que mal comecem a ter rendimentos visiveis mudam a residência para um qualquer paraiso fiscal deixando o patriotismo sabe-se lá onde.
Para este Grande artista resta-lhe apenas esperar que consiga fazer aquilo que melhor sabe e para o qual vive até ao ultimo momento, espero apenas que quando sentir que já não tem mesmo forças para o fazer não se deixe levar por um qualquer momento de desespero e o resolva fazer num espectáculo publico pois isso iria manchar a sua grandesa.
É altura de se deixar os meloganismos e sim apoiar quem precisa e as tradições mais simples.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Fomos à Rampa

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Pois é, depois de tantos passeios desta vez fomos fazer uma prova de carros. Foi na Foz do Arelho, onde se diputou uma prova de regularidade em rampa para automóveis clássicos.

Prova organizada por uns amigos do cheirinho a travão esturrado, os quais não quizemos deixar fica mal como se comprovou na nossa travagem a chegar à rotunda na segunda subida de prova e que nos proporcionaram um excelente dia sempre com boa disposição, camaradágem e desportivismo (os dois elementos essênciais pretendidos pela organização). O resultado final era o que menos importava, mas até esse foi muito bom, superando as nossas espectativas inicias. Ficou a vontade de se repetir a experiência principalmente com o mesmo grupo de organizadores e participantes. São eventos assim que dignificam o gosto pelos automóveis clásicos desportivos tanto para quem participa como para quem observa do lado de fora.

Um bem-haja para todos os intervenientes e até breve.