Este mês é tempo da tradicional Feira de Maio realizada na capital do distrito.
Como é habito lá fomos dar uma vista de olhos começando pelas tendas onde se podia comprar tudo e mais alguma coisa, desde a pulseira de pano até a mobiliário ou cadeirões ortopédicos.
De seguida temos as também tradicionais barracas dos comes e bebes, onde não pudemos deixar de passar sem comprar uma fartura, e de seguida a parte dos divertimentos. Local que já não tem muito a ver com o que era antigamente, pois a procura vai para os aparelhos onde se dá um infindável número de cambalhotas e sacudidelas onde a subida de adrenalina se confunde com a cueca molhada, e ao lado encontramos praticamente às moscas os divertimentos tradicionais como o carrossel ou o poço da morte, pois foi este último que me despertou a atenção e foi o único a que me decidi ir. provavelmente seria o mesmo onde cheguei a ir na minha infância e juventude, mesmo o artista principal deveria ser o mesmo devido à sua avançada idade. E esta ida ao Poço da Morte mexeu comigo, pois acho que é um espectáculo que deveria ser acarinhado e apoiado, pois ao contrário dos video jogos ou os tais aparelhos das cambalhotas em que já uma vez se viu num filme que aquilo até pode correr mal, ali vê-se um espectáculo em que o artista arrisca mesmo a sua vida e a adrenalina que sentimos tem mesmo a ver com o risco real que está a acontecer e não um qualquer risco virtual. E leva-me a tentar pensar nos sentimentos que vão na cabeça daquele Homem que precisa de ser ajudado para subir para a mota e para a por em andamento, mas que no evoluir do espectáculo vê-se ainda a sua habilidade e sensibilidade para executar as manobras e nota-se que está a fazer aquilo que mais gosta na vida, mas que ao parar e depois do ajudarem a apear-se, deverá pensar o que é que lhe resta senão fazer aquilo até ao ultímo momento, pois concerteza que o país que ele orgulhosamente exibe a bandeira sobre a face durante o seu espectáculo, não lhe prestárá nenhum apoio para que termine os seus dias dignamente, preferindo dar milhões para que sejam feitos filmes e peças que ninguém entende quando são exibididos ou a apoiar desportistas que mal comecem a ter rendimentos visiveis mudam a residência para um qualquer paraiso fiscal deixando o patriotismo sabe-se lá onde.
Para este Grande artista resta-lhe apenas esperar que consiga fazer aquilo que melhor sabe e para o qual vive até ao ultimo momento, espero apenas que quando sentir que já não tem mesmo forças para o fazer não se deixe levar por um qualquer momento de desespero e o resolva fazer num espectáculo publico pois isso iria manchar a sua grandesa.
É altura de se deixar os meloganismos e sim apoiar quem precisa e as tradições mais simples.
Como é habito lá fomos dar uma vista de olhos começando pelas tendas onde se podia comprar tudo e mais alguma coisa, desde a pulseira de pano até a mobiliário ou cadeirões ortopédicos.
De seguida temos as também tradicionais barracas dos comes e bebes, onde não pudemos deixar de passar sem comprar uma fartura, e de seguida a parte dos divertimentos. Local que já não tem muito a ver com o que era antigamente, pois a procura vai para os aparelhos onde se dá um infindável número de cambalhotas e sacudidelas onde a subida de adrenalina se confunde com a cueca molhada, e ao lado encontramos praticamente às moscas os divertimentos tradicionais como o carrossel ou o poço da morte, pois foi este último que me despertou a atenção e foi o único a que me decidi ir. provavelmente seria o mesmo onde cheguei a ir na minha infância e juventude, mesmo o artista principal deveria ser o mesmo devido à sua avançada idade. E esta ida ao Poço da Morte mexeu comigo, pois acho que é um espectáculo que deveria ser acarinhado e apoiado, pois ao contrário dos video jogos ou os tais aparelhos das cambalhotas em que já uma vez se viu num filme que aquilo até pode correr mal, ali vê-se um espectáculo em que o artista arrisca mesmo a sua vida e a adrenalina que sentimos tem mesmo a ver com o risco real que está a acontecer e não um qualquer risco virtual. E leva-me a tentar pensar nos sentimentos que vão na cabeça daquele Homem que precisa de ser ajudado para subir para a mota e para a por em andamento, mas que no evoluir do espectáculo vê-se ainda a sua habilidade e sensibilidade para executar as manobras e nota-se que está a fazer aquilo que mais gosta na vida, mas que ao parar e depois do ajudarem a apear-se, deverá pensar o que é que lhe resta senão fazer aquilo até ao ultímo momento, pois concerteza que o país que ele orgulhosamente exibe a bandeira sobre a face durante o seu espectáculo, não lhe prestárá nenhum apoio para que termine os seus dias dignamente, preferindo dar milhões para que sejam feitos filmes e peças que ninguém entende quando são exibididos ou a apoiar desportistas que mal comecem a ter rendimentos visiveis mudam a residência para um qualquer paraiso fiscal deixando o patriotismo sabe-se lá onde.
Para este Grande artista resta-lhe apenas esperar que consiga fazer aquilo que melhor sabe e para o qual vive até ao ultimo momento, espero apenas que quando sentir que já não tem mesmo forças para o fazer não se deixe levar por um qualquer momento de desespero e o resolva fazer num espectáculo publico pois isso iria manchar a sua grandesa.
É altura de se deixar os meloganismos e sim apoiar quem precisa e as tradições mais simples.
Sem comentários:
Enviar um comentário